A comunicação política mudou muito nos últimos anos. Em função das novas tecnologias, como o avanço e democratização da Internet, a criação e uso das redes sociais e a popularização dos smartphones, a comunicação política se tornou digital e aproximou o cidadão dos políticos e instituições. Antes, essa comunicação era unilateral e se dava quase que exclusivamente pela imprensa, por meio da relação dos assessores de imprensa com os jornalistas, e em períodos eleitorais. Com a entrada do digital, a comunicação política se tornou uma via de mão dupla, em que o cidadão acompanha os acontecimentos e  se comunica em tempo real, com espaço de fala e sem intermediários. O eleitor, que até então era apenas um recebedor de conteúdos, passou a ser produtor, divulgador, formador de opinião e influenciador digital com poder de mobilização.

Para fazer uma comunicação política eficiente é preciso reconhecer essas mudanças, entender o cenário, o momento vivenciado pelo eleitor, identificar os públicos de interesses e os assuntos motivadores de cada segmentação e conhecer os canais, os meios, para se comunicar. O levantamento dessas informações é feito por meio de um diagnóstico eficaz, um planejamento de comunicação bem estruturado e profissionais competentes e preparados para atuar.

Um posicionamento equivocado ou mal interpretado pode desencadear uma grave crise de imagem. Assim como o uso profissional da comunicação, principalmente no ambiente digital, pode construir e aumentar a reputação. Não há mais espaço para o amadorismo da comunicação política.